A ORIGEM DO RITIMO PAGODE
A meados do fim do século XIX negros e mulatos já se divertiam com os tons do Samba. Que chegou ao Brasil com os africanos. O samba, na verdade, é uma mistura de vários ritmos dos africanos.
Depois do fim da escravatura, milhares de ex-negros, que saíram de vários estados (Principalmente da Bahia) foram tentar arranjar emprego no Rio de Janeiro onde a recuperação da qualidade de vida era o principal objetivo. Os negros viviam em morros distantes das áreas "nobres" do Rio de Janeiro. Por conta disso escalaram o tradicional samba para tentar agradar os abitantes cariocas. Mas havia um problema. As rádios, tentando agradar os ouvidos ricos, começou a modificar o samba deixando-o cheio de cordas para tentar agradar também os europeus.
Em meados do ano de 1915 os negros do morro conseguiram consolidar o "Samba do Morro". Dentre tantos os que mais favoreceram foram os sambistas Marçal, Pixinguinha, Ismael Silva, Bidê, Donga, Elói e Nilton Barros. O primeiro samba foi gravado em 1917 por telefone. Mais tarde, em 1928 foi criada a primeira escola de samba, a "Deixa Falar". A partir daí os sambistas pararam de ser perseguidos pela polícia e deixaram de ser conhecidos como baderneiros na sociedade.
Em pouco tempo surgiu a segunda escola de samba que esta ativa até hoje. a titulada "Estação Primeira de Mangueira" foi a referente a tal ato. O tempo foi passando e cada vez o samba foi ganhando espaço no patrimônio dos ritmos nacionais. Cada dia que passava mais as pessoas ficavam encantadas com as baterias do ritmo brasileiro mais popular.
Com o tempo foram surgindo sambistas brancos. Os pioneiros foram e Ary Barroso. Depois deste ato as rádios começaram a disponibilizar músicas agregadas no ritmo. Além disso tudo a indústria fonográfica começou a prensar discos que foram sucesso de vendas.
Com o passar das décadas o ritmo passou a ser absorvido pelos mais variados estilos, como a Bossa Nova. Um dos causadores foi a simpatia dos artistas dos outros ramos que na década de 60 um de seus maiores sucessos, Cartola, foi reconhecido.
Com o advento do samba, foi aberto espaço para que o pagode também chegasse às massas. Ele já era tocado em botecos e festas, mas foi com Paulinho da Viola, Clementina de Jesus e Elton Medeiros que se tornou popular.
Em 1968 foi criado o primeiro grupo de pagode, Os Originais do Samba. O golpe final para a conquista do público foi na 1ª Bienal do Samba, quando o grupo acompanhou ninguém menos que Elis Regina na música Lapinha.
Iniciou-se a formação de uma nova safra de sambistas, representada pelo grupo Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Jorge Aragão (autor da clássica Coisinha do Pai), Agepê e Almir Guineto. O samba e o pagode já estavam muito além dos limites cariocas: do Oiapoque ao Chuí, era conhecido como o mais brasileiro dos ritmos.
Um dos mais legítimos representantes do pagode saiu do Bloco Cacique de Ramos (RJ): é Zeca Pagodinho, um artista premiado que mantém as raízes, a irreverência e o descompromisso do ritmo.
Nos dias de hoje, alguns grupos aliam a origem do samba e do pagode a outros ritmos. É o caso de Negritude Júnior, Raça Negra e Art Popular, que não se intimidam e usam o funk, o reggae e quaisquer outras musicalidades em suas composições.
E por mais que surjam outros movimentos, outros estilos, outros tipos de dança e de música, o samba se mantém cada dia mais vivo. Afinal, é como já canta Dorival Caymmi em Samba da Minha Terra: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé".
Em meados do ano de 1915 os negros do morro conseguiram consolidar o "Samba do Morro". Dentre tantos os que mais favoreceram foram os sambistas Marçal, Pixinguinha, Ismael Silva, Bidê, Donga, Elói e Nilton Barros. O primeiro samba foi gravado em 1917 por telefone. Mais tarde, em 1928 foi criada a primeira escola de samba, a "Deixa Falar". A partir daí os sambistas pararam de ser perseguidos pela polícia e deixaram de ser conhecidos como baderneiros na sociedade.
Em pouco tempo surgiu a segunda escola de samba que esta ativa até hoje. a titulada "Estação Primeira de Mangueira" foi a referente a tal ato. O tempo foi passando e cada vez o samba foi ganhando espaço no patrimônio dos ritmos nacionais. Cada dia que passava mais as pessoas ficavam encantadas com as baterias do ritmo brasileiro mais popular.
Com o tempo foram surgindo sambistas brancos. Os pioneiros foram e Ary Barroso. Depois deste ato as rádios começaram a disponibilizar músicas agregadas no ritmo. Além disso tudo a indústria fonográfica começou a prensar discos que foram sucesso de vendas.
Com o passar das décadas o ritmo passou a ser absorvido pelos mais variados estilos, como a Bossa Nova. Um dos causadores foi a simpatia dos artistas dos outros ramos que na década de 60 um de seus maiores sucessos, Cartola, foi reconhecido.
Com o advento do samba, foi aberto espaço para que o pagode também chegasse às massas. Ele já era tocado em botecos e festas, mas foi com Paulinho da Viola, Clementina de Jesus e Elton Medeiros que se tornou popular.
Em 1968 foi criado o primeiro grupo de pagode, Os Originais do Samba. O golpe final para a conquista do público foi na 1ª Bienal do Samba, quando o grupo acompanhou ninguém menos que Elis Regina na música Lapinha.
Iniciou-se a formação de uma nova safra de sambistas, representada pelo grupo Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Jorge Aragão (autor da clássica Coisinha do Pai), Agepê e Almir Guineto. O samba e o pagode já estavam muito além dos limites cariocas: do Oiapoque ao Chuí, era conhecido como o mais brasileiro dos ritmos.
Um dos mais legítimos representantes do pagode saiu do Bloco Cacique de Ramos (RJ): é Zeca Pagodinho, um artista premiado que mantém as raízes, a irreverência e o descompromisso do ritmo.
Nos dias de hoje, alguns grupos aliam a origem do samba e do pagode a outros ritmos. É o caso de Negritude Júnior, Raça Negra e Art Popular, que não se intimidam e usam o funk, o reggae e quaisquer outras musicalidades em suas composições.
E por mais que surjam outros movimentos, outros estilos, outros tipos de dança e de música, o samba se mantém cada dia mais vivo. Afinal, é como já canta Dorival Caymmi em Samba da Minha Terra: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé".
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